Duration: 2019 – 2020
Principal Researcher
Carlos Luz
Research line:
Health Education and Quality of Life
Evidências emergentes colocam a competência motora (CM) como principal preditor da atividade física (AF) bem como indicam existir um aumento da força nas associações entre CM e peso (inverso) e nível de aptidão física (direto) tanto na infância como na adolescência. No entanto a associação da CM com resultados de saúde de longo prazo tem sido muito pouco estudada que tenhamos conhecimento apenas um estudo abordou esta temática. Recentemente Bolger e colaboradores (2019) procuraram estabelecer uma relação entre a CM e outros marcadores de saúde como frequência cardíaca de repouso (FCR) pressão arterial (PA) e níveis de AF índice de massa corporal (IMC) rácio cintura-anca (RCA) e capacidade cardiorrespiratória (CR). Os autores não encontraram associações significativas entre CM com a RCA IMC e PA no entanto alertam para a necessidade de mais pesquisa principalmente longitudinal e de intervenção para melhor se entender estas relações.
Assim e dado a elevada importância que a CM apresenta parece-nos pertinente perceber de que forma a CM e marcadores clínicos de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 se relacionam. Para isso colocamos como marcador clínico o síndrome metabólico (MetS) tratando-se de um conjunto de fatores de risco essencialmente cardiovasculares que têm por base a obesidade abdominal.
Para além desta relação e reconhecendo a importância da CM na promoção de estilos de vida ativos e saudáveis torna-se pertinente perceber como a CM se relaciona com a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS).
Para isso propomo-nos avaliar a CM (testes estabilizadores locomotores e de manipulação de objetos) aptidão cardiorrespiratória aptidão muscular atividade física pressão arterial doseamento de marcadores bioquímicos (glicemia capilar em jejum colesterol total; triglicéridos; HDL e LDL capilares) avaliação nutricional (peso altura IMC pregas cutâneas perímetros composição corporal robustez óssea e padrão da dieta) e QVRS. Adicionalmente pretendemos perceber como as variáveis se comportam quando submetidas a uma intervenção motora (realização de 3 aulas por semana de educação física) comparando com um grupo de controlo (apenas 1 aula por semana de educação física) durante 4 meses. Colocamos como hipótese que as crianças com maior CM terão melhores resultados nas diferentes variáveis analisadas e que o grupo de intervenção irá apresentar valores de saúde e de CM mais elevados comparativamente ao grupo de controlo.
Assim e dado a elevada importância que a CM apresenta parece-nos pertinente perceber de que forma a CM e marcadores clínicos de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 se relacionam. Para isso colocamos como marcador clínico o síndrome metabólico (MetS) tratando-se de um conjunto de fatores de risco essencialmente cardiovasculares que têm por base a obesidade abdominal.
Para além desta relação e reconhecendo a importância da CM na promoção de estilos de vida ativos e saudáveis torna-se pertinente perceber como a CM se relaciona com a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS).
Para isso propomo-nos avaliar a CM (testes estabilizadores locomotores e de manipulação de objetos) aptidão cardiorrespiratória aptidão muscular atividade física pressão arterial doseamento de marcadores bioquímicos (glicemia capilar em jejum colesterol total; triglicéridos; HDL e LDL capilares) avaliação nutricional (peso altura IMC pregas cutâneas perímetros composição corporal robustez óssea e padrão da dieta) e QVRS. Adicionalmente pretendemos perceber como as variáveis se comportam quando submetidas a uma intervenção motora (realização de 3 aulas por semana de educação física) comparando com um grupo de controlo (apenas 1 aula por semana de educação física) durante 4 meses. Colocamos como hipótese que as crianças com maior CM terão melhores resultados nas diferentes variáveis analisadas e que o grupo de intervenção irá apresentar valores de saúde e de CM mais elevados comparativamente ao grupo de controlo.